Investigadores Seth Pollak e
Allison Wismer Fries
Os investigadores observaram um grupo de 18 crianças de aproximadamente 4 anos que tinham passado uma média de 16 meses em orfanatos antes de serem adoptadas, comparando-o com ou outro grupo de 21 crianças que tinham crescidocom os pais biológicos. Ambos os grupos participaram em dois cenários: num deles, a criança brincava com um jogo decomputador ao mesmo tempo que interagia com a mãe, durante 30 minutos; no outro cenário, a criança fazia o mesmo com uma mulher que lhe era estranha.
As cenas poderiam parecer iguais para um observador casual mas, no seu interior, os anteriores orfãos reagiram de modo muito diferente. As crianças que cresceram com os pais biológicos experimentaram uma subida dos níveis de oxitocina depois do contacto com as mães, mas não com a pessoa estranha. Isso faz sentido, disse Seth Pollak, um dos investigadores, porque a hormona contribui para baixar o stress. "A proximidade de um dos pais ajuda a que uma jovem criança mantenha o sistema de stress sob controlo". Os anteriores orfãos, por outro lado, não revelaram alterações nos níveis de oxitocina em nenhuma das situações, e também manifestaram baixos níveis de vasopressina em ambos os cenários, o que pode explicar porque é que têm dificuldade em fazer amigos.
Referências à investigação:
| Science | Winsconsin University | Newsday.com | BBC News |
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